Ela tão querida enxugava seu rosto,
num gosto o gasto desnecessário de uma vida de tristezas,
num campo suas lembranças amargas,
deixadas à beira de um túmulo,
seu sustento, as lembranças de um passado glorioso,
calmamente exposto o seu medo tão leal acompanha sua sombra,
sua voz no horizonte tão lento,
por tantos chamam,não há ninguém, não há palavras,
vida desprezada, o vento de algum lugar sopra,
o seu mais perfeito submundo, trancado,
subitamente escuro, na memória, na solidão de uma vida perdida;
Estendida entre os corpos enterrados no chão ela chora,seu lamento,
Seu veneno hoje lhe ataca em agradecimento a sua nobre coragem,generosidade de alguém tão imaturo, generosidade de um mundo tão divertido,
Contido de promessas falsas, o mundo hoje te estende a terra para que nela chore o necessário,
E viva mais uma vez a morte,
A sua morte,
A dor de quem tu matastes,
A dor de quem hoje te mata.
Nenhum comentário:
Postar um comentário